Cada ser humano nasce com algo que é absolutamente único. Um algo que pode ser difícil de explicar, mas que é fácil de ver na especificidade dos anseios e dos propósitos que direcionam (ou que pelo menos deveriam direcionar) o caminhar de cada indivíduo por sua própria vida. Um algo que, aos olhos da Leitura Corporal, precisa ser identificado, tomado como verdadeiro e traduzido em atos de experimentação, para que se concretizem as intenções que originam e que alimentam cada existência particular.
Nesse processo de reconhecimento e de objetivação das razões internas, as mamas exercem um papel fundamental. Sob a regência do fígado, que conhece o para quê da experiência atual (saiba mais), as mamas organizam o movimento de transformação de desejos em realidades, incentivando que o indivíduo identifique e admita seus intentos, lhes dê significado e aplicação, elabore experimentos possíveis e se disponha para a efetivação.
O adoecimento das mamas é um recurso orgânico de reordenação e de maturação dessa força de objetivação. Os sintomas mamários tratam as incoerências entre o que se quer e o que se faz, abrandam as projeções de obstáculos para o movimento de autossatisfação e corrigem os desvios de trajetória. Com a fisiologia alterada, as mamas avivam o contato com os propósitos pessoais, favorecendo a reordenação das formas de conduzir-se pelo próprio e exclusivo caminho.
Ser objetivo não implica, necessariamente, em ser certeiro e realizador. Para as mamas, muito mais importante que o resultado é a disponibilidade para criar e experimentar a partir de um propósito pessoal. Ser objetivo é localizar-se em relação ao que se quer, é assumir o desejo da experiência e movimentar-se em direção à concretização. É cumprir com aquele algo que motiva a existência e que substancia uma vida feliz e realizadora.