Para a Leitura Corporal, o cotovelo é o “Centro da Ponderação”. Quando as pulsões genuínas do SER chegam até os cotovelos, elas já foram aceitas, traduzidas e transformadas em impulsos motores da ação expressiva. A tarefa do cotovelo, então, é avaliar e organizar os planos de ação, estimando possibilidades, estimulando revisões e acertos, para que o indivíduo encontre o melhor jeito de praticar aquilo que quer.
Ponderar, na visão da Leitura Corporal, é colocar tudo no devido tamanho. É evitar tanto a superestima como a subestima do potencial pessoal de ação. Quando o indivíduo, no processo de análise da sua ação, não considera o próprio querer ou sua real disponibilidade e entra em um padrão de ponderação que ou retarda ou atropela o movimento, o corpo lança mão de manifestações nos cotovelos, para que se pratique a justa ponderação.
É isso que os cotovelos nos ensinam: pondere, mas nem demais, nem de menos. Faça, do jeito que você dá conta. Mas faça!