Para a Leitura Corporal a culpa é uma deturpação da responsabilidade. Uma emoção aprendida. 

 ⁃ do “sempre fazer pela obrigatoriedade”; 

– do transformar as obrigações (deveres) em obrigatoriedades; 

– dos desvios de valor dado aos compromissos e da submissão criados nas relações afetivas; 

 A culpa se manifesta no músculo trapézio (fibras que movem os impulsos que levam ao posicionamento responsável e regulam a exigência em relação à qualidade da atuação ou da produção pessoal)  

 Esse é o trapézio, que para a Leitura Corporal é o músculo Regulador das Expressões do Senso de Responsabilidade.  

 É um músculo que incentiva o reconhecimento das responsabilidades a si devidas, nada aquém nem além. O trapézio sofre muito com a vivência da culpa, pois essa emoção aprisiona na ideia do equívoco. E como músculo, o trapézio quer é que o indivíduo se movimento, cada vez mais munido da autorresponsabilidade.  

Vibra a consciência da responsabilidade, incluindo, se necessário, a responsabilidade por refazer, de forma renovada, tudo que se possa ter errado.  

 

A culpa não é uma informação orgânica, ela é conceitual. 

 

Conversas responsáveis… 

Trapézio tenso é um sintoma quase que universal, e chama para a reflexão sobre a responsabilidade. O sentido de responsabilidade e os movimentos de organização da condição de responsável nascem de 1° e 3° Centros de Força. As primeiras vértebras torácicas, associadas às últimas cervicais, estruturam a ação responsável. O adoecimento dessas estruturas não é relacionado ao número de responsabilidades assumidas, mas à intensidade com que se vive a condição de responsável. É por isso que tem gente que tem mil responsabilidades e nada sente, enquanto que pessoas com “meia” responsabilidade apresentam forte tensão de trapézio. É porque essa “meia” responsabilidade não é o que o coração dela pede.