Na visão da Leitura Corporal, a maturação das estruturas comportamentais, emocionais, e psíquicas do Indivíduo acontece dentro de um processo cíclico. Cada ciclo é formado, em tese, por um período de sete anos, sendo por isso chamado de “setênio”. Mas a Leitura Corporal assume que cada Indivíduo vive dentro do seu próprio tempo, e o ciclo de cada um pode variar em tamanho e intensidade. Afinal, o pâncreas – o coordenador dos ciclos evolutivos – cuida para que os estímulos específicos de cada etapa de maturação sejam acionados de acordo com o suporte psíquico do Indivíduo, considerando sempre suas características, suas particularidades e os diferentes graus de maturação atingidos para cada função, em cada momento.

O pâncreas divide-se em sete camadas de energia, cada qual corresponde à vibração de um dos sete Centros de Força básicos. O primeiro ciclo pancreático, relacionado aos primeiros sete anos de vida, é regido pelo 1º Centro de Força; o segundo setênio, que vai dos 7 aos 14 anos, é coordenado pelo 2º Centro, e assim sucessivamente. A cada ciclo, um dos sete Centros de Força básicos gerencia o desenvolvimento das funções de todos os demais chakras, de tal forma que aquilo que é codificado e desenvolvido em um ciclo pancreático será revisado, reestruturado e evoluído no período subsequente, em uma espiral sempre ascendente e cada vez mais ampliada.

A gengiva é o termostato do pâncreas: sua saúde indica que a maturação do Indivíduo está acontecendo dentro do seu ritmo natural, e seus adoecimentos sinalizam a vivência de atropelos e do stress. As manifestações da gengiva são indicativas de que os movimentos que o Indivíduo se impõe estão em desacordo com a sabedoria do pâncreas. É uma forma do corpo dizer que que a evolução se dá de forma cíclica e progressiva, e seguir no próprio passo é o que garante o processo ininterrupto de maturação.

O tema do próximo post é sobre o adoecimento do pâncreas, em especial, a pancreatite. Fique ligado!