As plaquetas não são células. São pequenos fragmentos ovoides de citoplasma destacados de grandes células da medula óssea. São as responsáveis pela coagulação sanguínea e pela consciência de que o livre arbítrio, o direito à escolha, são competências que se desenvolvem com os movimentos de experimentação.
As plaquetas guardam os registros da nossa individualidade espiritual. Conhecem bem os conteúdos essenciais da Identidade, e fazem circular no corpo a ética do Ser. Estimulam o direito de experimentar-se na vida, de expressar os conteúdos e tendências pessoais, dando vazão aos códigos da alma.
Desordens plaquetárias contam que, por reverência aos valores externos, o indivíduo está abdicando do seu direito à escolha. São manifestações que vivificam o livre arbítrio e estimulam a descoberta de espaços para a realização de ações vividas como essenciais para si.
As plaquetas ensinam que para qualificar o uso do direito à escolha, é preciso conhecer-se. E para bem se conhecer, é essencial que haja liberdade para experimentar as pulsões do coração.
Cada contexto tem suas crenças, seus valores e suas regras de conduta, e cabe a cada um de nós respeitar sempre, mas acatar para si na medida em que se alinham ao respeito aos próprios contornos. Desrespeitar-se em nome do externo é uma autoagressão, que pode adoecer a nossa circulação.
Se temos plaquetas, circula em nós o livre arbítrio. Carregamos no sangue o direito à escolha dos próprios caminhos!