Todo sintoma traz um chamado para se sentir, se observar e fazer contato com o desejo vigente de agir de uma forma diferente, em algum ou vários setores da  vida. Sintomas contam também que estamos prontos para realizar as mudanças que vão nos trazer mais fluência, mais naturalidade e mais verdade para nossos modos de estar.

Qual é o chamado do ovário policístico?

É o corpo convocando a mulher a assumir e explicitar, principalmente para si mesma, seu desejo de receber cuidados, carinhos, lisonjas e proteção. É um chamado do seu lado romântico, ansioso por ser reconhecido e nutrido.

Provavelmente, essa mulher tem se cobrado muita autossuficiência e independência afetiva, às custas de um grande esforço para não deixar transparecer anseios da esfera do romantismo: suas idealizações, seus sonhos e seus mundos coloridos.

Homens também trabalham esse tema através das desordens temporárias de testículos. O romantismo é um atributo yin, é parte das potencialidades humanas e está presente, de forma latente ou manifesta, em todos os corpos.

O que cura o ovário policístico é a realização do romântico feminino. É a conquista de espaço interno para a vivência autêntica dessa faceta humana. Entendendo que não há nisso nenhuma fragilidade, nenhuma dependência, nenhuma necessidade de submissão, nenhum compromisso com os protótipos do feminino. Cada mulher pode ser romântica à sua maneira!

Há nos ovários policísticos muita coragem e disposição para a vivência do romantismo. Bem aproveitá-los é permitir-se experiências de deleite, de maravilhamentos e de encantos que levam ao estar nas nuvens, aquecendo o coração.