Para a Leitura Corporal, os ossos planos têm como principal função transformar emoções, intenções e pensamentos em formas concretas de atuação, estimulando a autenticidade e a versatilidade.

São considerados os ossos mais flexíveis do esqueleto, sendo assim capazes de imprimir, em cada ação do Indivíduo, as marcas do seu estar de agora. O trabalho dos ossos planos pretende mostrar o Eu de cada instante, segundo a forma como o Indivíduo está experienciando suas emoções e as situações ao seu redor.

São classificados como ossos planos as costelas (que organizam o que, de pessoal e íntimo, será revelado e o que será preservado), o esterno (que estrutura as formas de comunicação e de desenvolvimento da sociabilização), a escápula (que estrutura a ação que pretende a renovação dos rumos dados à vida), e a maior parte dos ossos do crânio – frontal (pai de todos os ossos e construtor do comportamento habitual), parietal, occipital, lacrimal.

A atividade dos ossos planos ensina que, se formos verdadeiros e espontâneos, sempre estaremos experimentando novas formas de sentir e de expressar. Eles ensinam também que a estruturação sadia de comportamentos é simples: basta abrir mão das leis introjetadas de atuação, permitindo-se agir segundo o sentimento e o propósito do momento.