O corpo físico oferece espaços para o registro de várias qualidades de memória: memórias da evolução da Vida, memórias formativas da espécie humana, memórias da trajetória do Espírito, memórias da vida atual, memórias dos propósitos da alma. São muitos os tipos de memória, e seus registros são dinâmicos – se atualizam a cada evolução orgânica, emocional, sensorial e do conhecimento.
Conheça a visão de Leitura Corporal sobre algumas dessas qualidades de memória e suas representações no corpo físico.
Mácula lútea (a Grande Tela)
A mácula lútea é uma área especializada no centro da retina, responsável pela visão nítida (é o ponto do olho onde enxergamos com maior clareza e definição). A Leitura Corporal dá a ela o nome de “Grande Tela”, o portal para a percepção do Todo, que guarda a memória de tudo o que foi sentido, percebido ou visto pela Alma em toda a sua existência. É o principal arquivo da memória sensorial e visual do SER, que atua como um portal permanente aberto e se mantém como um microchip em constante atualização.
Retina (Área de Registro das Percepções Visuais)
A retina é nosso segundo maior arquivo visual, e registra de forma prioritária os detalhes da percepção visual desta existência, desde a fase intrauterina. É campo para o metabolismo dos efeitos das imagens que constituem a memória da vida do indivíduo e que servem como referências-guias para o autodesenvolvimento e a prática de escolhas
Ossos (Centros de Formação do Comportamento)
Formam campos para a reunião e o desenvolvimento dos sinais emitidos pelo Corpo Causal (o Nível da Consciência que processa a história evolutiva do Espírito, instala a consciência da individuação, registra a trajetória pessoal e informa sobre as razões desta existência). Os ossos guardam as matrizes dos caracteres fundamentais da atuação humana (memórias formativas), as memórias sobre os jeitos humanos de atuar e a forma particular de ser até então desenvolvida pelo indivíudo.
Déjà vu
O déjà vu, a vivência que ocorre em cenas ou momentos do cotidiano, caracterizada pela impressão de que se já se viu, percebeu ou viveu aquilo antes, é um fenômeno acionado pela mácula lútea e pela retina, e que seve ao processamento de muitas das memórias guardadas pelo Corpo Causal. Sinalizam grandes oportunidades para o conhecimento e o esclarecimento de elos entre eventos do passado e do momento atual, facilitando o entendimento e a integração consciente da história pessoal.
Rugas
Campos de registro e de sustentação da lembrança dos propósitos mais imediatos do SER. As rugas atuam como cadernetas para anotação e memória dos propósitos que motivaram a existência e os projetos já alcançados. Elas são formadas por volta dos 3 anos de idade, período em que se inicia o desenvolvimento do 3º Centro de Força (Centro da Identidade e da Individualidade), e suas “marcas” são como um microfilme: catalogam o que já se tem de apren;dizado e o que se quer aprender dentro dos temas que constituem a proposta evolutiva para esta existência, e descrevem a forma como se vem evoluindo o aprendizado. Tornam-se evidentes quando é preciso reativar ou potenciar os estímulos para a identificação ou o reconhecimento daquilo que se veio desenvolver. São de marcação precoce, quando as escolhas que estão sendo praticadas ameaçam muito distanciar o indivíduo de suas propostas originais.