Na visão da Leitura Corporal, as estruturas que processam e desenvolvem a noção de limite são os rins, os Centros Geradores do Estado de Segurança e de Distribuição da Energia de Essência. Enquanto orientadores do uso da energia vital, os rins trabalham para que cada indivíduo esteja ciente de seus limites a cada momento de vida. Sabendo até onde se pode experimentar mantendo o bem estar, que é o objetivo principal da existência dos limites pessoais, ganha-se a oportunidade de evitar situações que levariam à condição de enfrentamento e, logo, de desgaste da energia de vida.
Os limites são também referências para a descoberta do próprio tamanho em relação a algo, seja uma competência, uma circunstância, um relacionamento, ou o que for. A clareza do suporte que se tem, ou que não se tem, dá ao indivíduo o poder de escolha para adentrar, prosseguir, recusar ou refazer. Afinal, aos olhos da Leitura Corporal, nenhum limite exige sua superação, a não ser que seja essa uma proposta genuína e plena de sentido.
O reconhecimento do limite é o que mais prepara para o passo seguinte. E os erros são os instrumentos primordiais para o aprendizado do próprio tamanho. Portanto, aprender a reconhecer e a reverenciar limites e erros é o que possibilita cada indivíduo, e à humanidade como um todo, sair do estado de estagnação, em direção a uma atuação cada vez mais segura, livre e prazerosa.