Para a Leitura Corporal, a disposição é um estado gerenciado e nutrido pelas hemácias. Participantes do elemento sangue, que trabalha para que o indivíduo se mantenha em constante fluência, as hemácias acionam a disponibilidade para a experimentação, incentivando o ato de ir atrás daquilo que o mobiliza, bem como o desencorajando a prosseguir com o que não lhe interessa verdadeiramente.
Os movimentos das hemácias, então, nos contam quão disponíveis estamos para vivenciar uma situação. Se elas se juntam e o indivíduo fica corado, é sinal de que se está cheio de ânimo para estar ali onde se está. Por outro lado, se as hemácias se dispersam e o corpo se faz pálido, é uma sugestão sanguínea para “cascar fora” daquela circunstância naquele momento, já que não se consegue, efetivamente, exercer a disposição para o que está acontecendo ao redor.
A palidez é um recurso do corpo para desanimar o indivíduo a perpetuar os acontecimentos que são para ele desinteressantes e desconcertantes, pois com as hemácias dispersas, tem-se pouco ânimo, aumentando as chances de não estar onde não se quer estar.
Quanto mais se permanece nos contextos que não são atrativos, mais as hemácias se dispersam, podendo suscitar um quadro anêmico. Para a Leitura Corporal, a anemia acontece principalmente quando o indivíduo acredita ou passa a acreditar que se realizou estando em um projeto que não é próprio.
A proposta da anemia, assim, é acender a disposição para experimentar coisas novas, é incentivar que se busque o próprio fogo, mesmo sem ter nenhuma certeza dos resultados vindouros. Ela cria uma ótima oportunidade para dizer “não” à condução, à jurisdição e à opinião do externo, abrindo espaço para aquilo que traz ânimo verdadeiro à vida.
Temos em média 5 milhões de hemácias por milímetro cúbico de sangue. Fonte de disposição é o que não falta, não é mesmo? Basta dizer sim a si mesmo e às próprias necessidades para caminhar, com muito ânimo e rubor, no percurso da autorrealização!