O amadurecimento é um processo contínuo e particular. Organizado pelo pâncreas, os estímulos de desenvolvimento acontecem em cada indivíduo segundo sua capacidade de suporte e processamento. O pâncreas fica atento à velocidade e intensidade das mudanças, sinalizando sempre que o indivíduo se coloca aquém ou além do seu próprio tempo de evolução.

Na superfície corporal, é a gengiva a estrutura que mais representa da atividade pancreática. Funcionando como um termômetro, o adoecimento da gengiva indica um descompasso entre reestruturação de condutas e capacidade de aproveitamento das transformações. Conta que se está desconsiderando as possibilidades e os limites do momento e que, em desarmonia com o próprio ritmo, está-se construindo para si não uma condição de evolução, mas de imposição de mudanças e comportamentos, gerando para si estresse, desconforto e cansaço.

Amadurecer não desgasta. Pelo contrário, traz mais bases e vitaliza. Por isso, aproveitar verdadeiramente as experiências de vida, sem exigir nem mais nem menos de si mesmo, é o que mais faz desenvolver.