Para a Leitura Corporal, o déjà vu – a vivência caracterizada pela impressão de que se está vendo, percebendo ou vivendo aquilo que já foi visto, percebido, presenciado ou vivido em outros tempos – é um fenômeno que facilita o sequenciamento e o entendimento da história pessoal. Acionado pela mácula lútea (o grande arquivo da memória da Alma) e pela retina (o segundo maior arquivo, que registra prioritariamente o que é visto na existência atual), o déjà vu promove o esclarecimento de elos, de situações, de emoções e sentimentos que, embora mudem os cenários, sinalizam a continuidade de uma história.

Toda experiência de déjà vu é um portal para a observação de uma mesma qualidade de informação a partir de outro lugar. Os indivíduos que vivenciam muitas impressões de experiências repetidas, mas têm dificuldade em se deslocar da forma atual de ver, podem precisar recompor o seu olhar. A degeneração da mácula promove a troca de células impregnadas por células novas, dando ao Indivíduo a oportunidade de qualificar o aproveitamento de suas memórias e, assim fazendo, realizar um salto quântico na compreensão da própria história.