A curiosidade é uma virtude naturalmente inquietante, que motiva e desperta o desenvolvimento de habilidades. Para a Leitura Corporal, ela é tão essencial à vida como a fome e a sede, e sua atividade é fundamental para as funções do 1º Centro de Força – o Centro de Estimulação da Adaptação, da Satisfação das Necessidades Básicas de Sobrevivência e de Evolução da Espécie. Sua atuação é mais veemente na primeira infância, e depois, entre 50 e 60 anos, que são períodos da vida coordenados pela vibração do 1º Centro.

A Leitura Corporal acredita que é a força da curiosidade que aciona o desejo pela encarnação. É a vontade do Ser em conhecer, experimentar, vivenciar, aprimorar e incorporar habilidades que definem seus propósitos de vida, seus quereres e preferências, e orientam a escolha do melhor contexto para essa existência. Por isso, aos olhos da Leitura Corporal, o cenário de cada criança é sempre o mais rico de estímulos para o seu desenvolvimento. Ela só precisa de liberdade para investigar e experimentar.

Todo Ser Humano é muito genial. Mas os condicionamentos obscurecem a sabedoria. Se não houver o estabelecimento de um único objetivo, a determinação de uma qualidade de resposta, a criança se desenvolverá de acordo com aquilo que se propôs a desenvolver, e será certamente muito hábil e competente para realizar sua proposta de vida.

Quanto mais sadia uma criança, mais difícil é desenvolver-se sob os limites do preestabelecido. Sua inteligência inata e curiosa saberá guia-la para as direções que sua alma deseja. E os adultos podem tornar-se preciosos parceiros, observando-a, respeitando sua individualidade, e deixando-a investigar, antes de propor caminhos. Quem precisa ser orientado sabe, antes de nós, de quais orientações precisa.

Que as crianças satisfaçam suas curiosidades e nos inspirem a atender às nossas. Pois sempre é tempo para reativar essa fluência da sabedoria.

Feliz dia das crianças!