Os rins são as estruturas que trabalham, entre outras atribuições, para manter o equilíbrio entre as potencialidades do indivíduo e o desenvolvimento e aplicação das mesmas. Considerados como os “Centros Geradores do Estado de Segurança e de Distribuição da Energia de Essência”, os rins cuidam para que não permaneçam em circulação aqueles estímulos que o indivíduo ainda não se encontra apto a processar, evitando assim as atitudes de autoenfrentamento e o desgaste de energia vital que elas acarretam.

É saudável ter consciência das próprias limitações para que se possa criar um espaço seguro de atuação, determinando até onde se pode prosseguir em uma situação sem fazer dela uma ameaça para si. Nesse sentido, o medo e a insegurança são impulsos necessários à sobrevivência, pois são os grandes sinalizadores dos nossos limites.

O cálculo renal estimula a consciência dos limites pessoais

Quando o indivíduo encontra dificuldades em conviver com seus receios e com a sensação de fragilidade, o corpo pode manifestar uma cólica renal com o intuito de desobrigá-lo a demonstrar um teor de coragem maior do que aquele que está sendo de fato experimentado. Sua presença é um sinal de que se está no exercício do enfrentamento e/ou na representação de uma falsa segurança, e essa atitude representa um dispêndio desnecessário de energia vital ou de essência.

Aceitar os medos vividos é uma forma de confiar no próprio instinto de sobrevivência. Acolhendo-os, os parâmetros das nossas inseguranças vão evoluindo até acabar, naturalmente. E os nossos rins agradecem!