Toda forma de vida é viva em função do Ser que a anima. Tudo o que é vivo é energia pulsante. Energia que vem do Cosmos e que é ordenada pelos Centros de Forças, com padrões distintos para a vida mineral, para a vida vegetal e para a vida animal. Os atributos da Vida se distribuem entre as muitas espécies, oferecendo ênfases distintas para as necessidades de cada Ser na sua jornada de evolução.
O reino vegetal é o motor primário da consciência sustentadora da vida. São os vegetais que sabem processar e transformar gás carbônico em oxigênio, purificando o ar e mantendo as condições atmosféricas para que outras espécies e outras formas existam e desenvolvam suas histórias. Além disso há a força curativa das plantas, utilizadas como medicamentos e como alimento para espécies animais do planeta.
Os elementos do reino mineral formam o grupo dos grandes conhecedores e ordenadores do movimento. São eles que portam a maior consciência de organização interna: vibram, têm vida, têm poderes e são capazes de mover o mundo sem precisar se movimentar. São eles os seres que desenvolvem o conhecimento de como evoluir a estruturação perfeita da forma. Suas potencialidades para ordenar fluxos de energia e reconfigurar estruturas orgânicas são conhecidas e utilizadas pelos humanos. Eles desenvolvem forças, direção e potências para a progressão e o movimento de avanço.
A competência principal do reino animal é a representação e o desenvolvimento de princípios. Os animais, que compreendem esse imenso reino, são seres que estão buscando desenvolver os canais expressivos. Cabe aos animais descobrir as aplicabilidades das bases e essências da vida distribuídas pelo planeta, aprimorando cada vez mais as propriedades dessas fontes.
A forma humana é a espécie que mais canais expressivos oferece ao desenvolvimento. É uma forma de vida contém em si muitas possibilidades criativas. Ela dá “voz” às pedras e às plantas, e sabe projetar, agir e concretizar em vários níveis. Ainda não utilizamos de toda esta potencialidade, mas estamos evoluindo.
Mas isso não quer dizer que seja mais evoluída. Ser um mineral não é estar em uma condição mais primitiva, mas em uma forma menos expressiva. Ser uma consciência vegetal é tão importante quanto ser uma consciência animal extremamente sutilizada. Não há no universo hierarquia de valor, mas adequação das formas à proposta evolutiva do SER. Todos os seres são caminhos de aprendizado. São divinos e equivalentes em valor e importância.
A conquista da forma humana é o somatório do aprendizado e da experiência de várias espécies. Dependendo do que a energia precisa experimentar e desenvolver ela se faz humana, vegetal, mineral, se faz de grama a orquídea, se faz pernilongo, cachorro, de cupim a golfinho e volta a ser humana, se for o caso, nos milênios e milênios de existência do planeta.