Na visão da Leitura Corporal, os alimentos de sabor doce promovem o autoconhecimento, a autoaceitação e o processamento, com amorosidade e atenção, de tudo aquilo que diz respeito a si. Funcionam como verdadeiros antídotos para as intolerâncias e os preconceitos vividos em relação às realidades pessoais, incitando o indivíduo a localizar-se em suas experiências e a reconhecer a própria responsabilidade naquilo que vivencia.

O consumo harmônico de alimentos de sabor doce, entre outras propriedades, é um importante recurso para tratar e/ou amenizar os efeitos das várias qualidades dos estados de carências. Para a Leitura Corporal, a carência só se torna crônica quando o indivíduo preestabelece o que ele deseja receber do outro e se aprisiona de tal forma ao que projeta como sendo as únicas ofertas aceitáveis, que não enxerga o valor de outras possibilidades. Nesses casos, nada como os alimentos doces para estimular a receptividade, abrandar a prática do questionamento e despertar a alegria. Assim é muito mais fácil tanto valorizar o que os outros podem ofertar, como agradecer e recusar, sem sofrimentos, aquilo que é oferecido mas não se quer, pois de nada adianta tentar nutrir-se com o que de fato não alimenta.

Se deu aquela vontade de comer algo doce, observe se não está na hora de acolher melhor o que a vida traz ou se, por outro lado, não se está praticando com exagero a disponibilidade e a concessão. Observe-se e localize-se… e não deixe de deliciar o seu doce preferido!